Este livro intenciona tornar pública a trajetória de um grupo de mulheres negras que, a partir de suas escolhas e trajetórias, tornaram-se professoras de Educação Física (na Educação Básica e no Ensino Superior). A Educação Física brasileira é repleta de contradições, uma delas é que historicamente forjou a constituição e o enaltecimento de um perfil corporal que privilegiou o homem, branco e de uma determinada classe social, por exemplo: a manifestação do branqueamento, os estereótipos étnicos, a desconsideração das questões de gênero e o mito da “mulher frágil e sensível”. As mulheres negras, ao lado dos homens negros, aparecerem no processo histórico da Educação Física, esporadicamente, como “exceções”. Ora para justificar o desempenho em determinada modalidade esportiva, ora para reforçar situações de superação e de esforço individual fora do contexto das conquistas coletivas e da representatividade da mulher negra na Educação Física brasileira. Essa obra é enriquecida por um encon